Cantigas da malta à janela [1]
Saber assim longe a Primavera e aquele vocabulário meio gigante que caducou tão cheinho fechou a passagem de mais um ano todo ele a correr fantasminhas de nós mas mais fortes e mais longe pois não obstante o desânimo ainda dá para rir e recupera comando nos símbolos porque só a língua só ela nos vai ficar e de novo então poder dizer passo seguro nos fadinhos se connosco vigiam os metros esse ritmo repara que cai com a calma outra vez poder dizer que os meses agora são uma merda Cantigas da malta à janela [2] E pouco dura a fantasia dessa story mas cuidado é bom aconchega assim um silêncio bacano se consagração do instante ou bucha nos conteúdos mais agudos e durinhos e a graça dos prestígios que pulando nas correntes da tecla descansam as maravilhas em velados e ledos bitaites de tolas companhias só malta bonita e tanta para embalar na gente e sacudir as letras deste vinte vinte tanto faz se no trabalho dos calendários e na magia social poeta bera era mesmo real life honesto estudo na tradição Cantigas da malta à janela [3] Pouco dura esse poema na máquina de um país a passar babugem de velho canto corre torto na janela brincalhão e confiado estimamos esse poema na máquina para connosco desaparecer figurinha querida e audaz que lá se vai aguentando nas palhaçadas da frase já barquinho de Portugal contado e na fala conformado sem pausa nos instrumentos uma beca aqui encostados ocidente no sujeito e os mestres lá ao fundo a segurar as marés são frescas maneiras de dizer ou a gente a escrever bem sabes mas tão só para aquecer
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Novembro 2021
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