O Amor e o Estado, o Amor
O Estado não ama. Amar é a subversão total, Amar é dístico Se expandindo périplo Em torno do (sem) fim. Amor é múltiplo, diverso, vasto Em sentido idiomático E tamanho concreto: O amor cristão, O amor pagão De Ovídio, Amor platônico Ou aceitação absoluta em si. Amar é risco. Amar, como Drummond, Pedras e aves, pessoas e tudo, Até a falta mesma de amor... Palavra prostituída Em paixão; sincero gostar... Amar o que e/ou quem. Mas o Estado não ama: Não vê o mundo como um todo Como o apaixonado vê sua paixão, Muito menos como amados e amantes se veem.. O Estado confronta, segrega, separa. Sua razão soberana nega todo amor. O Estado é a antítese total de um amado. Amar causa guerra e morte em Verona, Conflito entre famílias, Resolve e mistura e suicida dialéticas Étnicas, Sociais, Sexuais, Econômicas, Políticas, Utópicas, Filosóficas, Abstratas, Cósmicas, Físicas, Num só dia, num só momento, num só segundo, Num só lugar, o que se separou em séculos, Agrega, abarca, compreende, ama, ama, ama, Extrapola norma, moral, lógica e sentido: "Não se conhece nada senão aquilo que se ama [...]" - Carta de J. W. von Goethe para Friedrich Heinrich Jacobi, em 10 de junho de 1812. "[...] quem ama nunca sabe o que ama Nem sabe por que ama, nem o que é amar... [...]" - Poema de Alberto Caeiro (Fernando Pessoa) em "O Guardador de Rebanhos", 08 de março de 1914. [Santos, 22.02.2018] * AS FORMAS DO HORROR Um mundo terrível se abriu diante dos olhos dos três: Poe, Baudelaire, o Urizen de Blake, noutras palavras, disseram: fodeu de vez!… [Na estrada de São Paulo ao Rio, 10.7.2017] * MAR RITMOS, MARÍTIMOS janela escusa e libertina: só mais um pouco, amor: praia vazia Com tanto mar na alma como pude apostar na angústia? Quem olha o mar o olha sempre pela primeira vez, inconsútil e abissal, amante meu, o oceano-mar… Choro já derramado, anticitadino, profundo e vivo, sem por inteiro se revelar... Repartido em mil feridas, Ondarrediabarcandomens, Ondasábiasólidasóbriasuicidas, Tapetespirititualíquidoblíquo Preenchendo Vazios: Senhor da escuta. onde te espero o mar toca a areia onde te espero o mar lambe a areia onde te espero o mar beija a areia e recua [Santos, 19.02.2018/06.06.2016/22.8.2017]
1 Comentário
Elen
2/1/2021 03:48:27
Você não tem moral nenhuma para nada, seu moleque!! Só porque discordei de você , você foi a minha pagina me agredir e agredir meus amigos! Pessoas que você nunca viu na vida, inclusive uma senhora de quase 90 anos!! Cresça, vire homem!! ! Um poeta falido! Profissionalmente morto.
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Novembro 2021
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